segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Prefeitura faz ação de limpeza na Praia do Tupé


Uma ação de limpeza, realizada durante dois dias na Praia do Tupé, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé, retirou do local todo o capim que se acumulava no leito do rio em função da seca prolongada e que vinha causando mau cheiro em toda a extensão da orla. O trabalho foi realizado pela Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), atendendo a uma solicitação da Divisão de Áreas Protegidas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), responsável pela gestão da reserva. A ação contou com o apoio dos moradores da Comunidade São João do Tupé e da Associação dos Barraqueiros da Praia.

Os moradores se queixavam do mau cheiro provocado pelo capim, mas ressaltam também que a atitude de muitos visitantes que insistem em jogar os resíduos dos barcos no rio e na praia, deixando no local embalagens plásticas, roupas, garrafas pet e de vidro, entre outros objetos, que causam danos e degradam o meio ambiente. De acordo com a Divisão de Áreas Protegidas, a ação de limpeza continuará até o final desta semana.

O secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marcelo Dutra, destaca que todo esforço da Prefeitura de Manaus, em atuar junto às comunidades, representa um avanço na atual gestão da RDS do Tupé. Mas ele lembra que é preciso do apoio e cooperação de todos aqueles que utilizam a praia e o seu entorno. Segundo o gestor da reserva, Alessandro Sampaio Cunha, a limpeza não se limitou apenas à área da praia, se estendendo também para a comunidade São João. Os detritos são encaminhados para o Aterro Controlado de Manaus.

O capim que foi retirado das margens da Praia do Tupé e do Lago do Tupé é remanescente da vazante do rio Negro que surgiram como espécies invasoras e se aproveitaram do solo encharcado para se desenvolver. Com o decorrer da cheia das águas do rio elas se desprendem e são levadas com os banzeiros e ventos até as orlas. Com isso, ocorrem o acúmulo e a decomposição do material orgânico ocasionando mau cheiro e desconforto para os banhistas.

Este capim torna-se inviável para alimentação de qualquer espécie animal, pois o mesmo está em processo de decomposição, não contém nutrientes que possam servir como alimento para qualquer espécie de peixe. Para os banhistas, o material acumulado torna as águas impróprias para qualquer tipo de uso humano.

0 comentários:

Postar um comentário

Comenta, sempre é bom compartilhar coisas boas.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
;