Semmas faz coleta de água do Igarapé dos Franceses dando continuidade às investigações sobre a macha de óleo

A equipe de monitoramento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) realizou na manhã desta terça-feira, por volta das 10h30, à coleta de amostras da água do Igarapé dos Franceses, para tentar descobrir, por meio de análise, o tipo de substância existente na água do igarapé. A coleta faz parte do trabalho de investigação iniciado pela Semmas desde a última segunda-feira para descobrir a origem de uma mancha gigantesca de óleo que atingiu alguns dos principais igarapés da cidade. De acordo com a chefe do Setor de Monitoramento, Rosiane Fonseca Pimentel, a mancha - que até o final da tarde da segunda-feira era bastante visível -, na manhã de hoje se encontrava dissipada, o que indica que o derramamento continua ocorrendo só que em menor proporção. O odor provocado pelo vazamento também reduziu.

“Há suspeitas de que o material lançado seja uma mistura de óleo diesel com etanol, mas só as análises podem apontar tais resultados”, informou Rosiane. A coleta foi feita no trecho do igarapé dos Franceses situado entre o Empório e o bar Cida Drinques. “Neste local encontra-se a saída do bueiro de onde está saindo o despejo”, lembrou ela. Os fiscais da Semmas, por sua vez, deram continuidade ao trabalho de investigação, buscando o apoio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) para identificar os trajetos dos dutos de drenagem existentes na área do bairro Alvorada que podem ter dado origem ao derramamento.

O chefe da Divisão de Fiscalização, Wellington Marialva, informa que a fiscalização esteve nos dois Distritos de Obras da Seminf dos bairros de Lírio do Vale e Alvorada para colher informações sobre as redes de drenagem existentes na área. “Vamos solicitar da Seminf as plantas das tubulações e dar continuidade às investigações”, afirmou.

Número de denúncias apresenta tendência de redução em Manaus

A Prefeitura de Manaus vem conseguindo reduzir os índices de focos de queimadas urbanas na cidade. Por meio do disque-denúncia (08000-92-2000) a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) está observando uma tendência de diminuição no número de ligações relativas ao problema e atribui o fato à antecipação do início dos trabalhos da Campanha de Combate às Queimadas Urbanas, que este ano foi deflagrada no início de junho, por determinação do secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marcelo Dutra. A campanha, normalmente iniciada entre os meses de agosto e setembro, este ano foi antecipada para atingir a população de forma mais efetiva com ações de educação ambiental, palestras e distribuição de material informativo.

No ano passado, quando foram registradas 1.444 denúncias de focos na capital, a média era de 15 a 20 denúncias recebidas por dia. Este ano, os números caíram para 6 a 10 denúncias/dia. “Ao final do período (2010), poderemos estabelecer um comparativo entre as estatísticas dos dois anos e avaliar a eficácia da estratégia adotada este ano pela Semmas. Além de antecipar a campanha, adotamos também como estratégia o atendimento 24 horas de denúncias com o plantão da Linha Verde, pelo 08000-92-2000, e o trabalho conjunto de fiscalização e educação ambiental”, afirma o secretário. A Semmas também está trabalhando em parceria com o Corpo de Bombeiros, mantendo uma equipe de plantão na sede do Comando da corporação para notificar os responsáveis pelos focos de queimadas, proporcionando agilidade no atendimento.

Este ano, em parceria com a SDS, Ipaam e Ceclima, a Semmas também está realizando oficinas de sensibilização com notificados pela prática de queimadas. No último dia 21/08, ocorreu a primeira de uma série de oficinas que deverão ser realizadas até o final da Campanha de Combate às Queimadas Urbanas 2010, em novembro. Na oficina, os notificados recebem informações sobre os malefícios causados pela fumaça, legislação ambiental do município que prevê a punição para quem queima e como fazer para denunciar.

Parque é preparado para proteger e preservar as nascentes do Mindu

O Parque Nascente do Mindu, com 16 hectares, localizado na Cidade de Deus, Zona Leste de Manaus, fazendo limite com a Reserva Adolpho Ducke, está sendo preparado pela Prefeitura de Manaus para começar a desenvolver o trabalho de educação ambiental que despertará a atenção da população para a importância da preservação das nascentes do maior igarapé da cidade de Manaus, o Igarapé do Mindu. Totalmente poluído, o Mindu tem até hoje as suas nascentes intactas – um total de três – localizadas exatamente na área do parque. O parque está sendo dotada de infra-estrutura para controle e fiscalização, sala para aulas práticas, atividades em trilha para visualização das nascentes e coleções naturais de flora, entre outros atrativos, e será administrado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).

Criado em 2006, o processo de implementação do parque só foi acelerado a partir da gestão do prefeito Amazonino Mendes, que por meio das secretarias municipais de meio Ambiente (Semmas) e Infra-Estrutura (Seminf), viabilizou a realização das obras de engenharia, bem como a instalação de gradil em parte da unidade. A Semmas está firmando parcerias público-privadas com empresas do Pólo Industrial de Manaus com a finalidade de dotar o espaço de equipamentos e benfeitorias para que o parque cumpra sua finalidade de proteção ambiental. O parque possui duas salas – uma de administração e outra para atividades de educação ambiental voltada para a comunidade e parceiros – guarita, banheiros femininos e masculinos, adaptados para deficientes, estacionamento, estação de tratamento de efluentes do prédio. O trabalho de dotação de estrutura física incluiu também a construção de duas pontes de madeira, que dão acesso às nascentes. “Nosso principal desafio agora é estabelecer uma parceria com a comunidade do entorno para que possamos preservar o parque em sua integridade, a fauna, a flora, as nascentes e a estrutura física lá construída. Hoje, infelizmente, a comunidade que convive lado a lado com o parque, mantém uma relação predatória e perigosa com o local, invadindo a área para utilizá-la como balneário, retirada de madeira, de areia, consumo de álcool e drogas, até a prática de violência sexual”, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marcelo Dutra.

Uma das medidas a serem tomadas será a do fechamento de acessos clandestinos ao parque criados pela comunidade. O acesso oficial é feito apenas pela Rua Andorinha, na Cidade de Deus. Serão destinados também agentes ambientais para fazer o controle na entrada de pessoas no espaço, com orientações expostas em placas informativas que serão instaladas no interior da unidade. “Sabemos que a principio encontraremos uma certa resistência a essas medidas, mas com o trabalho de educação ambiental a comunidade irá entender que o parque é um grande benefício para aquela área, inclusive com a valorização imobiliária”, explica o secretário. A entrada de pessoas armadas com terçados e crianças também será coibida.

O descarte de lixo na área é outra prática a ser proibida junto à comunidade, que já é atendida pelo serviço regular de coleta de lixo do município. Para mudar essa relação predatória, a Semmas vai intensificar o trabalho de educação ambiental com a comunidade e já levou outras secretárias municipais para a área a fim de realizar um trabalho conjunto de conscientização. “Nosso objetivo é fazer com que a população visualize a área não como lazer e balneário, mas sim como um espaço natural que deve ser preservado, que se sinta também responsável pela preservação do espaço”, afirmou Dutra. O parque é administrado pela Divisão de Áreas Protegidas da Semmas e tem como gestor o administrador Rômulo Gonçalves. Segundo Rômulo, ao ficar pronto, o parque receberá visitas programadas de escolas, empresas e grupos de outras comunidades, para atividades de educação ambiental.

Manaus participa de Seminário de Investimentos na China

A Prefeitura de Manaus estará presente ao Seminário Invest in Brazil – World Cup Cities & Olympic Games, que acontecerá entre os dias 14 e 17 de setembro, na cidade de Xangai, na China. O evento é organizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil ), do Ministério da Indústria e Comércio, e visa proporcionar às cidades que sediarão os jogos da Copa 2014, no Brasil, e os Jogos Olímpicos de 2016 oportunidades de negócios e investimentos por parte de empreendedores chineses. Manaus será representada pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e Infra-Estrutura (Seminf), que estarão levando ao evento informações sobre as potencialidades do município e os projetos de infra-estrutura urbana e ambiental para a Copa do Mundo.

O intuito do evento é atrair investimento em infra-estrutura ou prestação de serviços para incremento na qualidade nos diversos segmentos que estarão envolvidas no evento de 2014. Participarão investidores asiáticos, formadores de opinião, mídia especializada, agências de avaliação de riscos, atores do cenário econômico e financeiro da Europa, governo e empresários brasileiros. A dinâmica dos contatos se dará por meio de seminário, almoço de negócios e reuniões individuais. De acordo com a ApexBrasil, o Invest in Brasil servirá como plataforma para promover encontros entre os municípios e os investidores chineses tem em vista os interesses de cada parte. Durante os encontros, cada município terá uma mesa exclusiva para tratativas com o público local.

Os representantes dos municípios terão oportunidade de participar de workshops preparatórios antes da missão à China, bem como outros encontros já em território chinês sobre atração de investimentos. A programação na China incluirá um seminário com o tema “Como os chineses percebem o Brasil”, no dia 15/09, o evento principal Invest in Brazil, dia 16/09, e visita aos pavilhões da Expo Xangai 2010.